Pauli enumera dicas sobre segurança em viagens
Viajantes a negócio costumam portar aparelhos eletrônicos e chamam mais a atenção de ladrões
As viagens são parte obrigatória da rotina de executivos. O problema é que a necessidade de carregar equipamentos valiosos, como notebooks e smartphones, e a pressão da agenda apertada fazem com que muitos não consigam dedicar atenção à sua segurança entre embarques e desembarques, sendo alvos fáceis para roubos. Recentemente foi desmantelada uma quadrilha formada por argentinos e peruanos especializada em furtar notebooks de passageiros dos aeroportos de São Paulo. A distração era a principal ferramenta dos assaltantes. Atentas a isso, empresas ligadas ao turismo de negócios têm procurado esclarecer seus clientes sobre as principais ameaças a turistas corporativos em suas passagens por hotéis e aeroportos.
Furtos ao longo do trajeto aeroporto-hotel são as ameaças mais claras. Alguns profissionais são observados dentro do aeroporto e perseguidos até seu destino para, na chegada, sofrerem a abordagem. "Esse tipo de roubo por descuido tornou-se tão comum que as empresas passaram a desconfiar que alguns começam dentro do próprio aeroporto", comenta Fernando Cavalheiro, diretor comercial da CEP Transportes, empresa paulista especializada em transporte executivo e logística em eventos.
A boa notícia é que uma série de medidas pode ser adotada para reduzir as chances de roubos. Em aeroportos e hotéis, a recomendação é não deixar à vista aparelhos eletrônicos, especialmente notebooks e câmeras digitais.
Ao utilizar esses equipamentos em aeroportos ou saguões de hotéis, é importante ficar atento a quem está ao redor. Outra dica é evitar falar ao telefone celular assuntos relacionados aos seus próximos passos ou destino, o que poderá despertar interesse de quem está ao se redor. No trajeto aeroporto-hotel, recomenda-se desembarcar dentro do estacionamento.
O executivo deve levar consigo todos os contatos para possíveis emergências, além de carregar uma pequena quantia de dinheiro para eventuais despesas. "Cuidado com o pedido de orientação a pessoas estranhas. Jamais as acompanhe, nem mesmo dentro do próprio aeroporto", recomenda Cavalheiro. Ricardo Pauli, gerente-geral da operadora Flytour Amex Business Travell, explica que a segurança deve ser uma preocupação das empresas desde o momento de agendamento da viagem do executivo. As companhias devem optar por hotéis que tenham padrões de segurança, como câmeras e cartões codificados para acesso aos quartos, por exemplo.
"Às vezes, a empresa quer economizar na viagem de seu funcionário, mas acaba o expondo a riscos desnecessários", explica Pauli. A companhia também deve optar por serviços especializados de vans e transfer na condução dos executivos. Em geral, as agências sabem quais serviços oferecem mais segurança e os recomendam diante da demanda dos clientes corporativos.
Fonte: Jornal do Comércio
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